25 octubre 2008

O PRIMEIRO FEIJÃO A GENTE NUNCA ESQUECE!

água no cabelo...

nescau na caneca
ovo frito no pão
palavras ao telefone
dedos no teclado
vassoura em baixo da cama
lixo pra fora
roupas de volta nas gavetas
meia colorida nos pés
senha no cartão
lençol no colchão
visitas com marmitas
água no feijão
alho cortado
espera do mercado
louro na panela
línguicinha frita
cebola pra farofa
cerveja morna
conversas paralelas
minutos de espera
tv sem volume
música pra embalar
arroz pra acompanhar
ice tea pra começar
talheres na mesa
feijão no prato
saudade no peito
lembranças à mente
dia contente

o primeiro feijão...


21 octubre 2008

Palavras da minha mãe...

Só conheço uma coisa perceptível a qual ninguem consegue dominar... O Mar...

E é por isso que sempre somos atraídos por ele quando estamos nos sentindo sem forças, Já reparou???

Sim talvez temos alguma coisa que consegue dominar o mar..Com sua Luz e sua calmaria , com suas entranhas mais misteriosas ..A LUA...

..Mais se penso em luz penso na energia que não conseguiremos jamais tocar ... O SOL...

..Isso é a Energia de que falam...e que nós usamos para acalmar nossas dores , as mais íntimas..só nossas e de mais ninguém..todas as dores são nossas; Assim como são nossos os nossos Amores...

Pensamos ...Desejamos..nos completamos ...Mais nada seríamos sem o UNIVERSO...

..ELE é a expressao mais pura e verdadeira do AMOR , porque é nossa a percepção e de mais ninguém.

Helen Corrêa Barbosa
(Uma sábia/Palavras minhas!)

Vitória Nossa de Cada Dia

Há muito que queria publicar neste blog um texto que pra mim é uma verdadeira oração, no sentido mais amplo da palavra. Pois realmente na minha opnião a mulher que o escreveu é uma verdadeira Deusa das palavras, assim como também o considero a pessoa que me apresentou a ele. Bom a autora que eu chamo de Deusa, é Clarisse (Lispector claro!!!), e a segunda pessoa citada, é minha irmã de alma e de coração, que dentre outros textos e coisas lindas, me apresentou este. E que eu vou guardar pra sempre em minha memória e meu coração.
Em terceiro lugar e não menos importante essa dedicação vai também à mulher mais importante da minha vida, a qual eu apresentei o texto que me fora apresentado, e que assim como eu ficou encantada. A pessoa que eu mais amo nesse mundo, minha mãe!
Então aqui segue o que eu posso chamar de meus conjunto favoritos de palavras!
Em homenagem a essas três grandes mulheres que eu tanto amo e admiro e das quais eu tenho o privilégio de compartilhar a minha vida.

À Clarisse, minha mãe e minha irmã, com todo o meu amor:

Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso
considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as
coisas. Não temos aceite o que não se entende porque não queremos passar por
tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não
temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais,
e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos
que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o
começo de uma vida larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingénuos para não rirmos de nós
mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim
não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que
não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa
candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos
a vitória nossa de cada dia.

Clarice Lispector, in 'Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres'
Amo imensamente vocês três...

Crescer... e não ter a vergonha de ser feliz...

Surpresas, o tempo todo surpresas... e pra cada uma delas, divagações...

E quantas reticências, não se pode saber o porque disso, pero que también há tempos ela deixou de querer saber o porque de las cosas

E a vida que segue, sem parar como disse o poeta

O futuro repete o passado, mas pra quem é presente tudo é novo assim mesmo

Novo de novo.


Mas não se preocupe, está tudo orquestrado, ensaiado e pronto pra grande estréia. Os bilhetes estão à venda, o vinho já está na taça e os pagantes a esperar. Agora é só aquecer, alongar, bochechar, pisar firme descalço e gritar:


MERDAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


E o espetáculo da vida continua


Passando por mim


Por você


Pelo presente, passado, futuro


Pretérito Imperfeito do Subjetivo.

20 octubre 2008

Insônia

acho que tive essa insônia de próposito, para alimentar meu vício
esse de escrever, em letras garrafais.

É ASSIM QUE VOU ESCREVER DAQUI PRA FRENTE, COMO SE BERRASSE, PRA NINGUÉM OUVIR OU TALVEZ ALGUÉM, SÓ UM;

assim mesmo, sem ordem, desconexa, como sou, like I am

en la lengua que me venga a la cabeza, livre pra poder fugir, correr com as pernas debaixo do edredon, sabe que tô, tô gostando disso de me livrar do que me sobra, da maneira que me vem

palavras ao vento, ventilador no teto, cabeza en la luna, minguante daqui algumas horas... aula, biscoito, jumo de naranja, metro, saudade, frio, banho, laptop, mãos, pés no chão, Inglaterra, coragem, fraqueza, olhos abertos, carinho, concentração, all star, chaves, ruas, calles, streets, passos, café, miradas, ruídos, amor, falta, presença, whiskies, copos, copas, cheiro, niño, família, fome, perros, Capuleto, Montechio, nutella, lentilha, dia, madrugada, water, Deus, movil, vírgulas, distância, entrega,

dentre outras coisas, é o que eu tenho sido.

sido até não poder mais e não caber mais em mim

18 octubre 2008

London, España, Rio!

...a saudade realmente é algo que não tem em outro idioma...

portanto eu fui sim a Londres e estou sim também, na Espanha, mas não saberia dizer que tipo de sentimento é esse que só consigo expressar em português, mas é uma coisa esquisita, que dói sem machucar e marca momentânea e constantemente. Fica ali alfinetando o coração, como se alguém trabalhasse 24h apertando o alfinete contra o seu peito. Mas é bom. Eu sei, é estranho dizer isso, mas sim é bom! Por que se eu sinto saudade agora é por que construí um caminho de pessoas muito queridas das quais agora posso sentir uma saudade gostosa de doer!!

Eu to de saída agora mas aos poucos eu to conseguindo inaugurar esse cantinho de desintoxicação. É assim que eu vou batizar esse blog, porque afinal de contas sei que ele vai ser usado sempre que eu precisar me esvaziar do que tá transbordando do meu ser...

Até breve,
eu vou voltar, pois volta e meia me entupo de vida...

05 octubre 2008

Rascunho

Acabei de achar esse pedaço de texto perdido nos meus rascunhos, que aliás era algo que eu desconhecia, visto que sou nova nesse ramo de "blogs", anyway, já que eu achei vou publicar

a que interessar possa:

I'm definitilly don't no que pasa en mi vida in this moment... naum posso nem mesmo hablar em uma lingua, naum posso nem mesmo colocar acentos e "tils" en mis words en portugues, because I`m in London Baby!!! E aki alem de naum ter acentos pras minhas palavras em portugues, eu naum domino a lingua todavia, isso sem falar que naum consigo definir em que lingua yo me voy a escribir, entonces, seguirei escrivindo en las tres que fazem parte da minha vida nesse momento: Ingles (em portugues e sem acento circunflexo!), Espanish (en inglesh) y portugues (que nesse caso fica sem acento mesmo, porque esta escrito em espanhol!).



Well... despues de esta introducion, comecarei por my new adventure en Madrid: "O meu dia no aeroporto", despues de perder mi vuelo para Londres, onde estou in this moment!



Mas do que nunca estoy me sentindo como um personagem de um filme, in that case o do Tom Hanks, in the movie "The Terminal". Parece inacreditavel que depois de ter acordado super cedo, ter mobilizado my friend Ed en Londres pra me buscar en el aeropuerto, isso tenha acontecido, mas, sim, eu perdi mi vuelo na manha de 04 de octubre de Madrid Barajas to London Gatwick!, E, sim, passei um dia inteiro num aeroporto, sei que esta repetitivo, but, I can't believe ate agora no que aconteceu com a minha vida ayer! Pero, es impressionante como o ser humano tem o poder de evoluir, digo isso porque hoy esta tudo bien, estou em Londres e muito feliz!!! E pra falar a verdade nem mesmo o meu dia em Barajas a sido ruim!



So... yo me voy a ententar describir ahora, meu texto de ontem no aeroport, que foi uma das coisas legais que fiz pra passar o meu tempo, um tempo de 7h de pausa entra el vuelo perdido e el nuevo vuelo!!!



Madrid, Barajas Airport, 04 de octubre, a las 13 hrs (I think!):



Yo no puedo creer no que pasa en este momento en mi vida. No puedo creer que estoy sentada en una mesa de frente pra varios avioes, com um sol fervendo no ceu, num sabado a tarde, com duas calcas, cheia de malas, com frio e empanturrada pq acabo de comer um pollo assado com patatas fritas, que por sinal, claro, estava cheio de gordura e pra completar, claro tambem, foi caro! (Sem falar que qualquer coisa e cara neste

Acaba aki, nem eu sei por que nem pra quê.

02 octubre 2008

Sem inspiração...

Não estou inspirada agora, mas tive que iniciar o Blog então assim que algo valer à pena, postarei um primeiro texto!