
naquela noite tava tudo tão normal que já era de se esperar que algo ocorresse
mas ela nunca ia imaginar algo tão tão assim que não tinha palavra que definisse
e ela só conseguia pensar que quando parecia entender nada estava entendido
afinal ela tinha perguntado pro irmão se tudo ia bem e ele havia dito que sim
tinha falado sobre vida com a tia
e sim, era tudo muito novo e muito velho ao mesmo tempo
afinal como alguém (de quem ela tinha gostado muito) havia dito naquele dia (num filme) as coisas são iguais, nada muda, a pessoa que muda, se QUISER
então ela seguia tentando entender, não tentando fazer resposta, mas cada vez mais pensando nas perguntas
e naquele momento só desejava paz e acalanto
na verdade sentia um pouco sim, pois afinal pra ela tinha sido bom, sempre
ela gostava, não tinha o que dizer, nem do que se queixar... era um perda (em algum sentido)
tinha memórias, boas
é muito louco pensar que algo já não existe mais... pelo menos não aqui.. e o que ficam são as lembranças... viver é um eterno risco, é preciso viver-se (em si)
e o mais louco é que tem gente do lado que nem sabe o que se passa
a amiga tá certa deve-se enxergar o que se vê
são só crianças inocentes querendo amor, mas não sabem como pedir
E isso agora? o que é? crescer? não me diga que é crescer? chega de tapar o sol com a peneira!
... só reflexões (não queria deixar em branco) chega de se explicar, de justificar
te desejo paz!
amo
até...